Quanto vale a vida? Para quê a vida?
Quando de anos vergado
Sem forças de me cingir
A fardo ser,
Como feto indesejado
Me sentir
Também,
Quem quererei a meu lado
A me proteger?
A tua lembrança, mãe!
Bandarra
Estando a cismar
No sismo eleitoral,
O sismo me acordou.
Que mudou, afinal?
Silêncio na rua,
Aborto continua.
De nome mudou.
De clandestino
O desatino
Legal se chamou.
Se de nome troca
É diminuição,
Da baldroca
Quem vê a razão?!
Há quem faça,
Quem desfaça,
Quem disfarça,
Quem diz farsa,
Quem não faça.
Contente
De ser gente
Estou
Por quem,
Mãe,
Por mim optou
…e
Sou o que sou.
Bandarra
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