20 abril, 2009

DesFLOREStação humana

Ora esta!
Por SMS
....
Ao acordar da sesta
Despertou minha atençao
Minha culpa de solteirão
Impenitente
A notícia de falta de gente
E a original solução!
Ir ao fundo da arca
Rebuscar uns por %
De compensação!
Parca solução
De suprir com trocos
A fomentação dos abortos!
E, de momento,
Remediar o despovoamento
E a “humana desflorestação”!
Nao atinei a razão,
Mas, a respeito de motivos
E remediações
Destas humanas aflições,
Em minha ideia
Optaria por processos antigos
Da prática ancestral
Em minh’aldeia,
Portugal,
Onde... não vigora afinal
A prática chinesa
De dormir lado a lado,
Socegado,
À espera da surpresa
Que salte faísca
E a mais não arrisca !
A cura do descoroçamento
Talvez não resista
A ida a varrasco mais potente,
De serviço na freguesia,
Tipo boi das chegas
Das transmontanas pegas,
E não ao boi ou porco da vizinha,
Destinado a outas festas,
Sugestão minha,
Sem preocupação
Com resultado da função,
Que, como dizia Mestre Gil,
O Vicente,
Que o Pero Vaz,
Com razões mil...,
Do trabalho que faz
Se dava por contente!
Que sendo seus
Os porcos de sua porca
Porque a porca sua era,
Por igual razão
Seus e filhos dele são,
Sendo sua a consorte
Que em sorte lhos dera!

Bandarra